Essa sou eu debutando num blog rs. Tô me achando e quero todos os efeitos especiais!(foto, aquelas letras cortadas ao meio, acho o máximo, #adoro bota aquió rs).
Tem mulheres que sonham em ser mães desde criança, pegam todas q vêem no colo, já dão nome aos filhos com 10 anos de idade, essas coisas... Eu nunca tive um instinto materno. Nunca brinquei de casinha - minhas bonecas eram executivas, cantoras, delegadas...(#machomodeON) . Minha relação com crianças sempre foi “ai q fofo, lindo e toma mãe!” . Mas apesar dessa distancia com o mundo materno, sempre soube que iria ser mãe, mas pensava mais em como criar, educar, ensinar valores do que na parte “cute” da coisa...
Minha relação com a maternidade começou antes do Heitor, com 1 gravidez anembrionária e depois com o Pedro Henrique, que viveu 3 dias...parece pouco, mas foi tempo suficiente pra me fazer mãe. Foi a primeira vez que me senti responsável por uma vida. Apesar de ter só 675g ele era forte e guerreiro; nasceu, VIVEU, me olhou por dentro e por fora, me ouviu, me viu chorar feito criança naquela UTI e parecia ser o único a compreender o que eu sentia. Com ele nasceu uma mãe...Com a morte dele morreu uma esposa que fingia não sentir a ausência de um homem de verdade, eu era a irmã mais velha, a mãe, sei lá...e ele? Não era o homem da casa, da minha vida, nem de longe um pai. Com isso o casamento tb morreu.
Se a vida pudesse ser definida por partes a minha seria assim, parte I, parte II...E é aí q a coisa esquenta, aos quase 30!!!
Imagina uma mulher separada (rá, vou contar, dane-se, vcs são minhas amigas) – meu ex me traiu...com uma garota de programa (pausa) – a auto estima tinha q levantar nem q fosse a pauladas, né não?! E levantou, bem pra caramba!!! Fui pra facu apreciar “diliças” de 20 aninhos, repiquei o cabelo (ri, Vanessa rs) fui curtir umas baladas, pagar uns micos, sim, a tonta aqui pensou q a carga de bala e doces q uma colega trouxe de MG eram compotas e balas de leite...pense numa galera rindo da minha cara qdo viram no que eu confundi LSD e Ecxtasy .
Nessa fase conheci gente, me apaixonei, desapaixonei, ri, chorei, fui pro colinho da mamãe - essa sim segurou uma barra (MÃE, a minha é foda). Depois de 1 ano conheci Leandro , decidi amar esse homem e dividir com ele minha vida e tb meu maior medo, uma nova gravidez – e já que ele traiu minha tabelinha rs , foi ele tb que esteve comigo em TODO momento, que me deu a paz que eu precisava pra viver esse momento único, isso fez toda a diferença...#amoesseómi
A força que Heitor trouxe era maior que o medo, me enchi de FÉ. O mundo podia cair (e caiu, minha casa foi invadida por um louco, meu obstetra morreu no dia do parto - q adiantou, tudo às pressas, era pra Janeiro, imagina a correria) mas eu estava ali, firme, e me sentindo a mulher mais forte e feliz do mundo!
21 de dezembro de 2009, a página mais linda que Deus escreveu na minha vida. Heitor nasceu e eu passaria a vida aqui dizendo como eu o amo e como ele é lindo, de como minha vida mudou e como sou feliz e como eu morreria e mataria por ele...É por ele que essa “mulherdamodernidade” vive sem aquela maravilha do fim do mês chamada salário e está a quase 1 ano (mesmo com crises convulsivas) em casa “maternando”.
A maternidade? Olha, eu não sou mãe, sou mãe DO HEITOR. Se vc me perguntar qual o lado certo para o BB dormir ou essas coisas técnicas de mãe-sabe-tudo eu te respondo: continuo não sabendo. Pego no tranco e aprendo na marra, no dia a dia, nos erros e acertos , no GOOGLE, no que aprendo conversando com outras mamães... PAUSA: para isso, TWITTE-SE, O MELHOR CAMINHO! DESPAUSA: Na verdade tenho outro tipo de preocupação do que essas (q são importantes sim, mas que não me motivam tanto quanto). Penso em como farei pra ensiná-lo a ser uma boa pessoa, em como ele vai tratar os mais velhos, se ele vai saber partilhar as coisas mesmo sendo filho único, como vai tratar uma mulher...NA MINHA – leiam novamente- NA MINHA opinião, é o que ME importa...
Aprendi o que é o AMOR INCONDICIONAL. Não sei o que seria minha vida sem ele, sem meu Heitor.
Deus é bom.
Um beijo pra vcs que conseguiram me ler até aqui, tentei colocar meu coração num bocado de letras, espero que tenham gostado...Um beijo pra minhas amigas do Tuí - um presente poder partilhar esse mundo novo com @ no nome! #amovcs, e um beijo mais especial pra essa irmã mais nova que é a mãe dessa delícia que se chama ENZO, amo vocês.
Cíntia é a amiga que abriu aqui no Eu&Enzo o cantinho que idealizei para que minhas amigas e mães pudessem transformar sentimento em palavras. Me identifico bastante por causa dos obstáculos que viveu antes de ser mãe - gravidez interrompida (aborto espontâneo), sim eu tive!. Não possui blog (AINDA) mas eu incentivo bastante.É mãe do do Heitor, amiguinho do Enzo. Irmã do coração e amiga reconhecida (não fazemos amigos, reconhecemo-os, eu acredito nisso). Segue lá: @abreucintia Ficou com vontade de participar também? Clica aí >>>
12 comentários:
Amei, amei, amei saber a história da Cintia! As vezes a gente conhece alguém sem saber quem é aquela pessoa por dentro, oq viveu, oq passou, etc. Fico muito feliz em saber que a Cintia está ótima, aliás, tem como não me identificcar com ela???
Linda!!
Adorei a história. Cíntia consegue falar do aborto e da morte do seu 1º bebe com a leveza que só o tempo permite. Vive intensamente a experiência da maternidade de maneira intuitiva e instintiva, como as leoas que protegem suas crias dos perigos e as ensinam a caçar e a sobreviver sozinhos. Descobriu que o amor de um homem precisa ser completo ou não tem valor e que o amor de mãe é de um tamanho que não tem medidas.
Parabéns Cíntia pela sua história, vc escreve bem, pense bem sobre o blog pois vc tem potencial.
Parabéns Vanessa pela abertura à nosa participação. Isso enriquece as relações e aproxima as blogueiras.
Beijos
Por que não prestigiar? Hoje passo do papel de quem escreve para o papel de quem assiste - nesse caso lê. Texto emocionante amiga! Morri de rir com seu (ri Vanessa rs) e segurei as lágrimas no restante do relato (tô forte!). Sei que Deus só dá momentos assim pra quem sabe tirar lição. Mesmo que a gente caia na esbórnia pra aprender depois, né? Olha a gente aqui fazendo piada de tudo e de todos. (ei, eu não sou a malvada do grupo sozinha não, divide aí cmg o papel hahaha). Amo vc e o Heitor e amei aceitar a "brincadeira séria". Agora faz teu blog! #teamo
' Invejável a forma que você consegue falar da perda de um filho, não sou mãe, nem tenho noção do que seja ser... Mas eu tenho uma e convivo com muitas, sei bem que não é nada fácil, mas que o amor é mesmo INCONDICIONAL e é isso que faz tudo valer a pena! Então, parabéns a todas que são mães de verdade tipo a minha prima, Vanessa! PS.: Quero ser igual a vocês quando crescer! *-* (teamoprima)
Nossa que história de vida. À Cíntia, os meus parabéns por ser essa mulher forte e guerreira. Muito obg por nos presentear com o esse relato emocionante. E parabéns também à Vanessa por abrir espaço nesse cantinho para outras mamães. Bjinhos
Que história não?
É incrível como um filho muda uma pessoa cara, surreal!
Beijos
Vanessa,
Obg por seus comentários no Amar ser Mãe. Vou criar coragem e participar do se quadro. Vou ver se essa semana ainda te mando algo. E não esqueça que continua de pé o convite para vc participsar lá tb... Bjinhos
Oi Vanessa,
muito legal esse espaço para as amigas.
Adorei ca história da Cíntia.
beijos
Chris
http://inventandocomamamae.blogspot.com/
Tô aqui de novo pra dizer que tem um selinho bem legal pra vc lá no meu cantinho...
Emocionante a história da Cintia, viu.
Amei.
Beijocas nas duas.
Adorei a estreia desse cantinho com o relatora Cintia! A gente não imagina a história q tem por trás de cada @ da nossa TL, né?
Adorei a ideia de ter outras mamães por aqui. Vou ver se escrevo algo pra participar tb!!
Bjks as duas!
Flavia.
Vanessa.. comoassim! Fiquei sem ar até o fim do post! Que historia de vida da Cintia - o incentiva mesmo a criar o bloguinho pq tem futuro heim!
Vou querer participar tbm! Tenho que ter uma boa inspiração e deixar os dedos correr!
Bjns para vcs duas e para os pequenos|!
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